Este é um relato de um fato que ocorreu por volta do ano de 1998, em um período de intensas visitas de centenas ou até milhares de pessoas a esse lugar. Ocorreram muitos relatos de pessoas que teriam visto a imagem de Nossa Senhora numa pequena árvore no alto desse monte aqui em Boa Sorte, no município de São Francisco de Itabapoana.
Passei também a frequentar e rezar nesse lugar.
Árvore onde estava orando. (Foto tirada em 31/12/2013) |
Numa certa tarde desse ano, saí de São Francisco e, aproximadamente as três horas da tarde me dirigi ao monte para rezar. Chegando lá, encontrei uma pequena multidão, que já estava rezando. Me aprofundei na oração e de repente me deparei a olhar para o sol. Ele começou a ficar branco, muito branco e eu podia olhar para ele sem sentir nada na vista. Em volta do sol, surgiu uma aliança dourada, com raios em volta que começaram a girar e a se espalhar em diversas cores, com predominância do lilás. Por alguns instantes o sol foi girando e ficando cada vez mais branco, e o mais extraordinário da minha visão. O sol se dividiu ao meio, como se fosse a própria Eucaristia em duas partes iguais. A visão foi assombrosa. Comecei a me desesperar e pensar que seria o fim do mundo. Olhei a minha volta e percebi que os raios estavam descendo sobre todas as pessoas que estavam lá. As pessoas gritavam, oravam choravam e eu percebia o êxtase nessas pessoas. O mesmo acontecia forte em mim. Jamais eu poderia imaginar tamanha cena. Na ocasião fui censurado pelo padre da época e até proibido de subir ao monte com ameaça de excomunhão da igreja quando relatei o fato ocorrido
Nunca estive de brincadeira e sempre tratei com seriedade as coisas de Deus.
As pessoas que me conhecem sabem da minha integridade física e mental em relação a tudo que faço. Por muitos anos fui responsável pela Pastoral da Juventude no município e há vinte e dois anos exerço a função de professor da Rede Publica de Ensino. As pessoas devem respeitar a fé de cada um e até hoje me fico a perguntar o porquê da oposição da igreja naquela época.
Julio da Silva Ramos
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